quarta-feira, 27 de maio de 2009

[[ 30 de maio , 15hs - Venha ver! ]]



Sinopse:

“O Aborto dos Outros” é um filme sobre maternindade, afetividade, intolerância e solidão. A narrativa percorre situações de aborto realizados em hospitais públicos – previstos em lei ou autorizados judicialmente – e situações de abortos clandestinos. O filme mostra os edeitos perversos da criminalização para as mulheres e aponda a necessidade de revisão da lei brasileira.


Ficha Técnica


Título Original: O Aborto dos Outros
Gênero: Documentário
Tempo de Duração: 72 minutos
Ano de Lançamento (Brasil): 2008
Site Oficial: www.oabortodosoutros.com.br
Estúdio: Olhos de Cão Produções Cinematográficas
Distribuição: California Filmes
Direção: Carla Gallo
Roteiro: Carla Gallo
Produção: Paulo Sacramento
Fotografia: Aloysio Raulino e Julia Zakia
Edição: Idê Lacreta




quinta-feira, 21 de maio de 2009

[[ O primeiro ]]






Dia 29 de abril de 2009, quarta-feira, por volta das 15hs, aconteceu o primeiro encontro do dialogando com a 7ªarte - 2009. Cinéfil@s, simpatizantes, curios@s, enfim, pessoas, reuniram-se para assistir o filme "Pra frente Brasil" numa das salas da faculdade de Direito - UFPel.
Após a exibição, organizou-se uma roda de discussão sobre os temas do filme e as inúmeras associações possíveis, contemporâneas a nós. Era hora de explicitarmos opiniões e ouvirmos o que os outros pensam sobre isso.
O filme retratava os últimos anos da ditadura militar no Brasil . Em especial, 1970: ano em que o Brasil ganhou a copa do mundo disputada no México; o povo era só alegria enquanto milícias civis, sem provas, prendiam, torturavam e matavam "suspeitos".
Levantou-se questões como: as formas de ditadura implícita da sociedade atual? Ditadura da beleza, das marcas, na universidade e suas diversas áreas de atuação.
O quão longe estamos desta ditadura?
A ditadura acabou mesmo?
Da ditadura militar, em especial, aparentemente estamos distantes, praticamente todas as pessoas dentre o grupo nasceram em período pós 1985 (ano em que Tancredo Neves foi eleito democraticamente). "Liberdade de expressão" e o "direito de ir e vir" são "palavras de "na "nova sociedade".
Entrou em questão o fato de que ninguém, em absoluto, foi punido pela tortura no Brasil. Sem esquecer que a ditadura militar brasileira foi "o projeto piloto" para as demais ditaduras da América Latina: Argentina, Chile, Uruguai. Ela durou cerca de 20 anos, isto é, uma geração inteira nasceu e cresceu dentro dela.
As cotas na universidade pública é mais uma forma de ditadura?
Todos, como esperado, dialogaram, contestaram, afirmaram e adicionaram idéias aquela roda.
Gostaríamos de agradecer a todos que se disponibilizaram e compareceram com suas opiniões e com suas mentes abertas a interrogações.


=) A equipe Dialogando!
* Fotos: Patrick Tedesco
* Texto: Scheila Meira

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Pra frente Brasil (1983)


Sinopse:

Em meio à euforia do milagre econômico em plena Copa do México, um pacato cidadão da classe média é confundido com um ativista político, sendo então preso e torturado por agentes federais. Dirigido por Roberto Farias (Assalto ao Trem Pagador) e com Antônio Fagundes, Reginaldo Faria e Flávio Miggliaccio no elenco.
"Pra Frente, Brasil" é um dos poucos filmes que retrata as atrocidades que foram cometidas no Regime Militar, especificamente ano de 1970 (governo Médici). A censura exigiu na época um prólogo dizendo que o filme era uma obra de ficção, mas não era.

Premiações:

Ganhou o Prêmio C.I.C.A.E., no Festival de Berlim.
Ganhou os prêmios de Melhor Filme e Melhor Edição, no Festival de Gramado.
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Título Original: Pra Frente Brasil
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 104 minutos
Direção: Roberto Farias
Roteiro: Roberto Farias, baseado em argumento de Reginaldo Faria e Paulo Mendonça
Produção: Rogério Farias
Fotografia: Dib Lufti e Francisco Balbino Nunes

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Venha dialogar!

Final de semana clássico: filme com os amigos. Sempre acaba saindo uma discussão sobre os assuntos do filme e sua projeção em nosso meio sócio-político-cultural diário ou nada disso.
Porque não montar um grupo para dialogar sobre os assuntos que vemos projetados no cinema?
Mais do que isso: expandir a diversão do feriado para um número maior de pessoas que também praticam este mesmo exercício. Cinéfilos, cinéfilas, conversadores e curiosos. A discussão depois do filme é por conta de todos nós. Entre pipocas e projeções sempre haverá lugar.